A partir desta segunda-feira (20), a formação de um ciclone extratropical trará uma intensa mudança de tempo para a Região Sul do Brasil. O evento está associado à atuação de uma frente fria, que deve causar chuvas fortes e novas tempestades severas em Santa Catarina.
Ciclone extratropical deve chegar a SC no início da semana trazendo novos riscos de tempestades – Foto: Reprodução/ND
O estado foi atingido por fortes tempestades relacionadas à “chuva orográfica”, na última quinta-feira (16), e a passagem do ciclone deve aumentar os riscos de transtornos em áreas afetadas. A mudança no padrão climático começou no domingo (19), com o aumento das instabilidades.
Fenômeno deixa estado em alerta a partir de segunda-feira (20) – Foto: Divulgação/Meteored
Ciclone extratropical deve trazer rajadas de vento de até 60 km/h a SC
Desde a noite de domingo (19), uma baixa pressão que se desloca sobre o norte da Argentina e o Paraguai se estendeu para o Sul do Brasil, favorecendo a formação de instabilidades. Essas condições geraram chuvas fortes e tempestades pontuais.
Na segunda-feira (20), a situação se intensifica, com a baixa pressão se fortalecendo e a frente fria tomando forma. O alerta para chuvas intensas e tempestades severas se concentra no sul e meio-oeste de Santa Catarina, onde as condições para eventos extremos são mais favoráveis.
Santa Catarina fica sob alerta de tempo severo no início da semana com tempestades, rajadas de vento e novos riscos de alagamentos – Foto: GMF/ND
Ao longo da tarde, as tempestades devem se intensificar, com risco elevado de transtornos devido ao aumento das instabilidades, potencializadas pelas altas temperaturas na região. Além das chuvas, o ciclone extratropical traz consigo o risco de rajadas de vento intensas.
As tempestades podem gerar ventos acima dos 100 km/h, principalmente nas áreas mais afetadas. Já na terça-feira (21), com o ciclone extratropical já no oceano, as rajadas de vento podem alcançar picos de até 60 km/h, especialmente na porção centro-leste de Santa Catarina.
Após o pico do evento, a organização das instabilidades começa a se desintegrar, e não há previsão de novos eventos severos para a Região Sul nos dias seguintes. A previsão é do Meteored.