Velório de Léo Batista será aberto ao público na sede do seu time de coração

O velório de Léo Batista, lenda do jornalismo esportivo que morreu aos 92 anos no último domingo (19), será aberto ao público. Botafoguense fanático, o locutor será velado na sede do seu time de coração, em General Severiano, na Zona Sul do Rio, às 14h desta segunda-feira (20).

Apaixonado pelo alvinegro carioca, o velório de Léo Batista ocorrerá na sede do clube – Foto: Botafogo FR/Reprodução
Velório de Léo Batista será aberto ao público, mas enterro será em cerimônia privada
Dos seus 92 anos, mais de 77 foram dedicados à carreira no jornalismo. O velório de Léo Batista irá acontecer com presença do público até às 16h30.
Já o enterro ocorrerá posteriormente, em cerimônia fechada para familiares e amigos próximos à família.
Velório de Léo Batista será aberto aos fãs, mas enterro será fechado à família e amigos próximos – Foto: Divulgacão/Observatório dos Famosos/ND
Botafogo e outros clubes prestaram homenagem ao locutor
Time pelo qual Léo Batista era apaixonado, o Botafogo publicou uma mensagem lembrando o ano de 2024, em que o clube conquistou dois dos mais importantes títulos da sua história: a Libertadores e o Brasileirão.
“Léo Batista anunciou o Tempo de Botafogo e viu o nosso Glorioso protagonizar um ano histórico antes de sua despedida. Do primeiro jogo do maior de todos os tempos até a Glória Eterna, meu escolhido viveu e transmitiu o Botafogo de forma única”, homenageou o alvinegro.
Outros clubes das séries A e B do Brasileirão também prestaram homenagem:

Atlético-MG, América MG, Cruzeiro, Atlético-GO, Cuiabá, Flamengo, Fluminense, Internacional e Santos publicaram notas lamentando a morte do locutor.
Já Ceará, Grêmio, Juventude, Palmeiras, São Paulo, Sport Recife e Vasco da Gama disseram em suas notas que a notícia foi recebida com muita tristeza e imenso pesar.
Bahia e Bragantino postaram vídeos de narrações marcantes de Léo Batista, desejando forças aos familiares e que o locutor descanse em paz.

Homenagens dos clubes catarinenses

O Avaí postou gols do clube narrados por Léo Batista e  afirmou que “sua voz e carisma marcaram gerações, deixando um legado inesquecível no jornalismo esportivo”;
A Chapecoense expressou sentimentos aos familiares, amigos e fãs e declarou que “Léo Batista nos deixou neste 19 de janeiro, aos 92 anos, mas seu legado de profissionalismo e paixão por contar histórias sobre o esporte será eterno”;
Os demais clubes da série A do Campeonato Catarinense – Barra, Brusque, Caravaggio, Concórdia, Criciúma, Figueirense, Hercílio Luz, Joinville e Marcílio Dias – ainda não prestaram homenagens até a publicação desta matéria.

Léo Batista foi homenageado por dezenas de clubes em todo o Brasil neste domingo (19) – Foto: Reprodução/ND
A ‘voz marcante de Léo Batista’ conquistou fãs e deixou marcas no imaginário popular

Em 1932, na cidade de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, nascia João Baptista Belinaso Neto;
Aos 15 anos, ele começou sua carreira no rádio, quando adotou o nome de Léo Batista em homenagem à sua irmã, Leonilda;
O comunicador começou a trabalhar “emprestando a voz” para os alto-falantes da sua cidade, e tendo sua primeira oportunidade na rádio na década de 1940;
Apaixonado por futebol e pelo Botafogo, Léo se mudou para o Rio de Janeiro em 1952. Nas terras cariocas, ele trabalhou mais de 50 anos na Globo e atuou por mais de 77 anos no jornalismo esportivo;
Entre seus grandes feitos, Leo foi o primeiro jornalista a noticiar o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas em 1954 e cobriu a morte do tricampeão mundial Ayrton Senna em 1994, na Itália;
No jornalismo esportivo, sua grande oportunidade surgiu em 1970, quando foi chamado para compor a equipe esportiva da Globo que cobria a Copa do Mundo no México, em que o Brasil foi tricampeão mundial;
Também conhecido como “a voz marcante” da comunicação esportiva, Léo é motivo de inspiração e admiração por conta das memoráveis narrações de gols nos programas esportivos do Globo Esporte, Baú do Esporte e no quadro “gols do Fantástico”;
Fora do esporte, a lenda do jornalismo ainda apresentou o Jornal Nacional, o Jornal Hoje e os desfiles do Carnaval carioca. Mesmo com a condição de saúde crítica, Leo Batista sempre enfatizou em entrevistas que amava sua profissão e que gostaria de continuar trabalhando com o jornalismo até o fim da vida.

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