O novo secretário de Estado da Casa Civil, Kennedy Nunes, assumiu o cargo na semana passada com a missão de acelerar a execução de obras e projetos do governo de Santa Catarina. Segundo ele, o governador Jorginho Mello solicitou que sua atuação seja voltada para destrinchar entraves burocráticos e fortalecer a interlocução entre o Executivo e o Legislativo.
Kennedy Nunes, novo secretário de Estado da Casa Civil- Foto: Reprodução/ND
Kennedy disse até que colocou uma mesa grande no gabinete para resolver entraves com as secretarias. “Quando tiver alguma coisa importante que o governador assinou e que está presa em alguma questão, nós vamos chamar todos os envolvidos aqui para resolver”, disse.
O secretário destacou que um dos desafios enfrentados pelo governo é o excesso de burocracia. Ele citou o exemplo de um decreto que foi barrado devido a um erro ortográfico no nome do secretário e da secretaria.
“Eu soube que teve um decreto que não foi para frente e voltou, ou seja, todo aquele processo eletrônico de SGPE [Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos], porque faltou um acento circunflexo no nome do secretário e estava a secretaria ‘da’ ao invés de secretaria ‘de’. Não dá para aceitar que um erro ortográfico, que pode ser ajustado sem precisar mandar como se fosse um erro grave, barrar um decreto.”
Kennedy Nunes assume a Secretaria da Casa Civil – Foto: Eduardo Valente/Divulgação/ND
Kennedy Nunes quer manter diálogo aberto com Legislativo
Além de destravar processos internos, o secretário enfatizou a importância de manter um diálogo aberto com os deputados estaduais. “Muitas vezes é necessário explicar o objetivo para que a coisa ande”, afirmou, ao destacar que o Estado está numa condição extraordinária.
“Então a minha missão é exatamente essa, facilitar que os projetos aconteçam e que o governador possa entregar para a sociedade”, disse.
Ele também ressaltou que sua experiência como deputado o ajuda a compreender as demandas políticas e a construir um relacionamento produtivo com o Legislativo.
Kennedy elogiou o trabalho técnico do secretário adjunto, Marcelo Mendes, e destacou que sua atuação será voltada para o lado político, como articular, dialogar e facilitar o entendimento entre os atores. “Essa parte de conversar, essa parte de fazer sala, de ir lá, de explicar, de verificar o que é, o que não é, é um lado político”, ressaltou.
Kennedy Nunes enfatizou a importância de manter um diálogo aberto com os deputados estaduais – Foto: Rodolfo Espínola/Divulgação/ND
