No local, ela acompanhou de perto os desafios para a prestação de atendimentos médico na Amazônia e anunciou o aumento no custeio das equipes de saúde da região. Ministra da Saúde realiza visita à unidades de saúde em comunidade ribeirinha de Manaus.
Rede Amazônica
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitou a comunidade Nossa Senhora de Fátima, na zona rural de Manaus, na manhã desta quarta-feira (5). No local, ela acompanhou de perto os desafios para a prestação de atendimentos médicos à ribeirinhos na Amazônia e anunciou o aumento no custeio das equipes de saúde da região.
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Pela tarde, a ministra segue a agenda na capital amazonense participando da cerimônia de abertura do “Encontro Nacional da Estratégia Saúde da Família Ribeirinha: nos caminhos das águas o SUS se fortalece”, onde deve detalhar o anúncio e as principais mudanças no investimento das equipes.
A ministra chegou à comunidade por volta das 7h (horário local). Lá, ela visitou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e foi recebida pela equipe médica. O local realiza mais de 500 atendimentos mensais aos ribeirinhos, entre assistência médica, com enfermeiros e cirurgiões-dentistas.
Em conversa com jornalistas, Nisia Trindade afirmou que ver medidas implantadas pela pasta em pleno funcionamento na unidade, como o prontuário eletrônico, é fundamental para a garantia de um atendimento digno para a comunidade.
“A conexão, o prontuário eletrônico, coloca a população daqui, as pessoas que residem em Nossa Senhora de Fátima, em pé de a igualdade com qualquer outro município. Então, pode sair daqui, pode ir a qualquer município, vai ter lá seus dados, seja da parte da saúde bucal, seja da visão geral sobre a saúde da família”, enfatizou.
Em seguida, Nísia Trindade foi até uma escola municipal, onde assistiu uma apresentação teatral feita pelos estudantes para representar os saberes da medicina tradicional indígena.
Outro ponto visitado pela ministra foi a Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF), que percorre as calhas dos rios Negro e Amazonas, com a missão de levar atendimentos de saúde para mais de 7 mil pessoas que vivem na região.
A UBSF possui laboratório para realizar e entregar exames em cada viagem. Cerca de 800 pessoas circulam em cada viagem na unidade, garantindo acompanhamento de saúde. Os esforços, no entanto, ainda esbarram em dificuldades logísticas para chegar em comunidades isoladas, principalmente durante o período da seca – entre os meses de junho e novembro.
“Eu acho que a questão importante que nós temos consciência no Ministério da Saúde é o diferencial em áreas ribeirinhas da Amazônia, principalmente porque alternam-se períodos em que o rio está cheio e períodos de seca. No passado, vivemos uma seca muito severa, estabelecemos várias ações em apoio aos municípios”, concluiu a ministra.
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