Equipe de colégio de Montes Claros se prepara para participar da final da 15ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil


Segundo a organização, ao todo, 2.059 equipes de todo o país se inscreveram, 32 de Minas Gerais foram classificadas para a última etapa, mas apenas uma é do Norte do estado. Estudantes com o professor Thiago
Divulgação
Três alunos e dois professores de um colégio particular de Montes Claros se preparam para participar da final da 15ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Segundo a organização, ao todo, 2.059 equipes de todo o país se inscreveram, sendo que 32 de Minas Gerais foram classificadas para a última etapa, mas apenas uma é do Norte do estado.
A ONHB teve seis fases online e a final será realizada de forma presencial na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – que é quem promove a competição – nos dias 26 e 27 deste mês. A equipe montesclarense é formada pelos estudantes Arthur Porto Santos Bragio, Guilherme da Mata e Heitor Antunes Guimarães Berzalai, todos da 1ª série do ensino médio, com orientação do professor Thiago Pereira e apoio da professora Clarissa Rodrigues.
“Cada fase é composta de tarefas, desafios, acesso e análise de fontes historiográficas diversas e comuns ao trabalho e cotidiano dos historiadores, mas também de outros especialistas como antropólogos, geógrafos, jornalistas e pesquisadores afins. [Os alunos analisam] de textos do século XVI aos pasquins do XIX, diversos jornais e gazetas até documentações cartográficas, iconógrafas e audiovisuais”, detalha o professor Thiago.
Essa é a segunda vez que o colégio participa, duas equipes chegaram até a fase 6, mas apenas a “Fundão do Thigas” foi convocada para a final. O nome vem da iniciativa do professor em envolver todos os estudantes em suas aulas.
“A ideia é conseguirmos promover a história e o conhecimento para todos, incluindo a galera do fundão.”
Para Thiago Pereira, que leciona há uma década e é um defensor do patrimônio cultural, a olímpiada é uma forma de “promover o conhecimento e a ciência”, além de possibilitar que os alunos tenham um tipo diferente de vivência, colabora para revelar talentos, despertar novas formas de compreensão sobre a história e valorizar nossas raízes.
De acordo com a organização, o Ceará é o estado com maior número de equipes, 103 no total, seguido por Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, com 32 grupos cada. São Paulo soma 28 equipes classificadas, seguido do Rio Grande do Norte, com 20. Sobre esses números, o professor Thiago destaca que o potencial de transformação da educação:
“Num país continental como o nosso, fica claro que a educação pode promover alunos e regiões de rincões do Brasil que nem sempre são valorizados.”
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