Trump ameaça Putin com sanções e Maduro fecha fronteira com Brasil para exercícios militares

O presidente dos EUA, Donald Trump, iniciou seu novo mandato com ações enérgicas que já estão impactando a geopolítica global. Em suas primeiras medidas, Trump ameaça Putin, exigindo o fim da guerra na Ucrânia, enquanto observava de perto os exercícios militares conduzidos por Nicolás Maduro na Venezuela, que envolvem mais de 150 mil militares.

Trump ameaça Putin e deixa Venezuela em alerta – Foto: Deny Campos/Arte/ND
Horas após sua posse, Trump deixou claro seu interesse em resolver o conflito ucraniano rapidamente. Ele chegou a alertar o governo de Vladimir Putin sobre possíveis sanções econômicas.
Paralelamente, o regime chavista na Venezuela anunciou o exercício militar “Escudo Bolivariano 2025”. A ação foi uma resposta ao cenário internacional e em defesa do regime de Maduro, cuja reeleição não foi reconhecida globalmente.
Regime de Nicolás Maduro fechou fronteira com o Brasil para realizar exercício militar – Foto: Reprodução/ND
Trump ameaça Putin, faz pressão sobre Rússia e Venezuela faz exercício de defesa
Dois dias após assumir a presidência, Trump fez sua primeira ameaça pública a Vladimir Putin, pedindo um acordo de paz imediato entre Rússia e Ucrânia. Em uma publicação na rede social Truth, Trump destacou a importância histórica da Rússia, mas alertou que está disposto a usar a economia como arma contra o país.
“Nunca devemos esquecer que a Rússia nos ajudou a vencer a Segunda Guerra Mundial, perdendo quase 60.000.000 de vidas no processo”, escreveu Trump. “Dito isso, farei um grande FAVOR à Rússia, cuja economia está falhando, e ao presidente Putin. Acertem agora e PAREM com essa guerra ridícula! SÓ VAI PIORAR. Se não fizermos um ‘acordo’, e logo, não terei outra escolha a não ser colocar altos níveis de impostos, tarifas e sanções em qualquer coisa vendida pela Rússia aos Estados Unidos e vários outros países participantes”, escreveu Trump na rede social Truth.
Trump ameaçou colocar sansões contra produtos russos caso a guerra na Ucrânia não seja encerrada – Foto: Reprodução/ND
Enquanto Trump ameaça Putin, na Venezuela, Nicolás Maduro comanda o “Escudo Bolivariano 2025”, um exercício militar de grande escala que coincide com a chegada de Trump ao poder. Apesar de não citar diretamente os Estados Unidos, Maduro sinalizou resistência às pressões internacionais e destacou a intenção de defender a “paz e democracia” no país.
A movimentação militar venezuelana ocorre em meio a declarações de Trump que classificaram a situação do país como um “desastre”. “É um país que eu conheço muito bem por uma série de razões. Era um grande país há 20 anos, e agora está um desastre. Vamos ver. Estamos olhando para a Venezuela com grande interesse”, afirmou o presidente norte-americano.
O Kremlin, por sua vez, reiterou que Putin está disposto a discutir uma solução para a guerra na Ucrânia, mas frisou a necessidade de abordar as “raízes” do conflito. Ainda não há data definida para as negociações.
Com um início de governo marcado por ameaças e declarações contundentes, Donald Trump mostra que a política externa será um dos focos centrais de sua administração, prometendo ações rápidas e firmes para resolver questões críticas da geopolítica mundial.
Brasil manda recado à Venezuela com exercício militar em Roraima
Em respostas a Nicolás Maduro, as Forças Armadas realizaram o maior exercício militar de 2025. Militares brasileiros também realizaram manobras na região de fronteira com a Venezuela, em Roraima.
O exercício visa avaliar a logística brasileira e as capacidades dos blindados. As estradas em direção em Roraima serão observadas para verificar quais estão em melhores condições para deslocamento de carros de combate, além de observar de quais cidades as tropas partirão.
Segundo as Forças Armadas, haverá tanques saindo até do Rio Grande do Sul. O principal objetivo é descobrir em quanto tempo um blindado leva para atravessar o Brasil.
O exercício militar é uma resposta às declarações expansionistas de Maduro, que já se referiu em anexar 70% da Guiana. Nesta quinta-feira (23), a Venezuela voltou a abrir a fonteira com o Brasil.

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