A Hidropak é uma empresa que se destaca pela implementação de soluções inovadoras e sustentáveis no setor de saneamento básico, utilizando métodos não destrutivos para otimizar recursos e minimizar impactos ambientais – Foto: Hidropak/Divulgação
O saneamento básico é um dos pilares de infraestrutura que mais impõe desafios ao Brasil. Segundo estatísticas apontadas pelo Portal de Dados Abertos da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), em 2022, 24,3% da população brasileira, ou cerca de 49 milhões de pessoas, não tinham acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico.
No mesmo ano, 62,5% dos domicílios no país tinham acesso à rede de coleta de esgoto. Os dados apontam ainda que em 2019, quase 35 milhões de pessoas viviam em locais sem acesso à água tratada e somente 49% do esgoto do país era tratado.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, atualmente, mais de 90 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto. Levando em conta que a população nacional atualmente é de mais de 212 milhões de habitantes, o Novo Marco Legal do Saneamento Básico estabeleceu como meta que 90% da população brasileira tenha acesso ao esgotamento sanitário até 2033.
Neste cenário, Santa Catarina representa 3,75% da população total do país. E dentro deste universo, o estado enfrenta sérios desafios em saneamento básico, uma vez que ocupa o 18º lugar no ranking brasileiro entre os que têm o pior desempenho em saneamento básico. O painel Saneamento Brasil aponta que 70,9% da população catarinense não tem acesso à coleta de esgoto e que apenas 34,8% do esgoto é tratado referido à água consumida.
E para além das questões que envolvem saúde pública e bem-estar social, investir em saneamento básico mostra-se um excelente negócio. Isso porque o estado pode ganhar R$ 23,9 bilhões até 2055 se universalizar os serviços de água, coleta e tratamento de esgoto
Um relatório divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a Ex Ante Consultoria Econômica “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no Estado de Santa Catarina”, apresentou os diversos benefícios que o estado pode alcançar com a universalização dos serviços.
Para atingir a universalização do saneamento, Santa Catarina precisaria investir cerca de R$ 6 bilhões nos próximos 31 anos; recursos capazes de incorporar quase 2,5 milhões de pessoas no sistema de distribuição de água tratada e cerca de 6,3 milhões de pessoas no sistema de coleta de esgoto.
Com a universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário, o estado seria beneficiado em esferas sociais, ambientais e econômicas, alcançando reduções significativas nos custos com saúde, e melhora na produtividade do trabalho e na valorização imobiliária e do turismo.
A melhoria dos serviços de saneamento básico reduziria os gastos das despesas com internações por infecções gastrointestinais e respiratórias na rede hospitalar do SUS. A economia total até 2055 seria de R$ 8,8 bilhões, que resultaria em um ganho anual de R$ 250,8 milhões.
O valor presente do aumento de renda do trabalho com a expansão do saneamento até 2055 seria de R$ 3,2 bilhões, um ganho anual de R$ 91,2 milhões. Na avaliação da renda imobiliária, estima-se que o ganho para os proprietários de imóveis que alugam ou vivem em moradia própria seria de R$ 101,2 milhões por ano, o que totaliza um ganho a valor de R$ 3,5 bilhões entre até 2055. Esse valor considera o estoque estimado de moradias e os valores de aluguel pagos ou implícitos.
Em Santa Catarina, entre as iniciativas atentas à importância do Saneamento Básico está o Esgoto sobre Rodas, idealizado pela ARIS (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento). Com o auxílio dos municípios, através das Secretarias Municipais de Saúde, Vigilância Sanitária e agentes de Saúde, foi realizado o levantamento das fossas de todas as residências, apontando no diagnóstico quantas e quais estão irregulares. Assim, foi possível desenvolver um relatório para subsidiar o município para a tomada de decisão para a devida regularização.
Com as informações coletadas no campo é possível eleger a melhor forma de tratar sem a necessidade de grandes aportes financeiros, que na grande maioria das vezes é inviável financeiramente, uma vez que o estado tem 70% dos municípios com menos de 15 mil habitantes.
Neste viés, a colaboração entre o setor privado e o poder público torna-se crucial para alcançar a universalização do saneamento básico. Isso inclui parcerias público-privadas, que combinam recursos e expertise técnica para acelerar a implementação de projetos. O setor privado pode contribui com inovação, eficiência e financiamento, enquanto o poder público garante a regulação e o alinhamento com as políticas públicas.
Soluções inovadoras desenvolvidas pela Hidropak para o saneamento básico em SC
A tecnologia e a inovação desempenham um papel crucial no aprimoramento do saneamento básico, especialmente em um contexto de crescente urbanização e demanda por serviços eficientes.
Com a implementação de soluções tecnológicas, como sistemas de monitoramento em tempo real, por exemplo, é possível detectar vazamentos e falhas na infraestrutura de água e esgoto de forma rápida e eficaz. Isso não apenas reduz desperdícios, mas também melhora a qualidade dos serviços prestados à população, contribuindo para a saúde pública e a preservação ambiental.
Tecnologias que permitem uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos, promovendo práticas que minimizam o impacto ambiental são essenciais para que as cidades se tornem mais resilientes às mudanças climáticas e aos desafios relacionados à escassez de água.
Neste contexto, incluir o uso de Métodos Não Destrutivos, conhecidos como MND e outras soluções inovadoras para um tratamento mais eficiente, não apenas atende às demandas atuais, mas também antecipa as necessidades futuras das comunidades.
O engenheiro Adson Ramon, da Hidropak, é especialista em infraestrutura e inovação em saneamento. Com 20 anos de experiência, ele lidera projetos que buscam eficiência e sustentabilidade no tratamento de água e esgoto – Foto: Hidropak/Divulgação
“Investir continuamente em inovação, como os métodos não destrutivos, para integrar essas tecnologias aos projetos e execuções das obras, ampliando a cobertura de saneamento com maior agilidade e menor impacto ambiental é fundamental no bom desenvolvimento de ações voltadas ao saneamento básico”, ressalta o engenheiro da Hidropak Adson Ramon.
Com 20 anos de experiência em construção de estações de tratamento de esgoto, estações de tratamento de água e estações elevatórias, além de 40 anos de experiência em Projetos de infraestrutura , a empresa alia expertise técnica e inovação para oferecer soluções completas em abastecimento de água, redes de esgoto e tratamento de resíduos, com os Métodos Não Destrutivos, conhecidos como MND, que possibilitam intervenções minimamente invasivas, preservando a infraestrutura existente e reduzindo custos.
A equipe da Hidropak é responsável pela execução da maior obra de saneamento da cidade de Guabiruba, que inclui a construção de uma adutora de água com tecnologia de ponta para solucionar o problema de desabastecimento local – Foto: Hidropak/Divulgação
“Desenvolvemos projetos personalizados para atender as necessidades de cada comunidade respeitando o meio ambiente e promovendo benefícios socioeconômicos mantendo o compromisso com a sustentabilidade em cada etapa, desde o planejamento até a execução. Em Santa Catarina, a Hidropak, está fazendo a maior obra da cidade de Guabiruba. Uma adutora de água que vai resolver definitivamente o problema de desabastecimento na cidade, empregando tecnologia de ponta”, destaca Luciano Moreno, executivo do Grupo Hidropak.
Rodrigo Marçal, engenheiro e sócio-fundador da Hidropak Engenharia, é responsável pela liderança e inovação da empresa, que se destaca em soluções sustentáveis e tecnológicas no setor de saneamento básico – Foto: Hidropak/Divulgação
Os Métodos Não Destrutivos são técnicas utilizadas para instalar, reparar ou substituir tubulações sem a necessidade de grandes escavações. Eles são ideais para áreas urbanas ou ambientalmente sensíveis, reduzindo impactos no trânsito, na vegetação e nos custos de reparação.
Entre as metodologias adotadas nos MND estão o Furo Direcional Horizontal (Horizontal Directional Drilling), que utiliza uma perfuratriz em forma de túnel horizontal no subsolo para instalar tubulações. É muito usada para cruzar rodovias, rios ou áreas densamente construídas, onde abrir uma vala seria inviável. Considerando os aspectos geológicos e geográficos do estado, urbanizado, repleto de áreas sensíveis e terrenos montanhosos, por exemplo, é uma das soluções mais eficazes para promover obras de saneamento básico de forma rápida e eficiente.
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A Hidropak é responsável pela construção e operação de diversas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), como a localizada em Guabiruba, que utiliza tecnologias avançadas para garantir o tratamento adequado do esgoto e preservação ambiental – Hidropak/Divulgação
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A Hidropak implementa soluções personalizadas em suas obras de saneamento, como a modernização de Estações de Tratamento de Esgoto, utilizando técnicas como os Métodos Não Destrutivos para aumentar a eficiência e reduzir impactos na infraestrutura urbana – Hidropak/Divulgação
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A Hidropak utiliza o Método Não Destrutivo (MND) em suas Estações de Tratamento de Esgoto, permitindo intervenções rápidas e precisas sem grandes escavações, o que resulta em menor impacto para a população e preservação do meio ambiente – Hidropak/Divulgação
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A Hidropak executou uma importante obra de saneamento em Curitiba (PR) para a Sanepar, utilizando tecnologias de ponta para expandir a rede de esgoto e promover o acesso a serviços essenciais de maneira mais eficiente – Hidropak/Divulgação
Já a técnica Pipe Bursting (rompimento de tubo) substitui tubulações antigas por novas, aumentando o diâmetro se necessário. Um equipamento especial é inserido na tubulação existente, este rompe o tubo antigo enquanto puxa o novo tubo pelo mesmo trajeto. Assim, não é necessário escavar todo o percurso, apenas as extremidades e é ideal para renovar redes antigas que não suportam mais a demanda ou estão danificadas. É uma solução perfeita para as regiões que apresentam infraestrutura mais antiga no estado, sobretudo em cidades como São Francisco do Sul, Laguna e Florianópolis.
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Em Jaraguá do Sul (SC), a Hidropak reformou uma estação de tratamento de água, aplicando soluções tecnológicas que garantem a qualidade da água distribuída à população e a sustentabilidade dos recursos hídricos – Hidropak/Divulgação
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A Hidropak realizou a reforma da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Samae em Jaraguá do Sul (SC), modernizando a infraestrutura e aprimorando os processos de tratamento, garantindo um serviço mais eficiente e sustentável para a cidade – Hidropak/Divulgação
Na Reabilitação com Liners é inserido um tubo flexível dentro da tubulação existente para restaurar sua funcionalidade. É introduzido pela tubulação e depois expandido ou curado (com calor ou luz UV) para se ajustar às paredes internas. Isso cria uma nova “tubulação dentro da tubulação” sem necessidade de remoção da antiga. É rápido e gera pouco impacto externo, aumenta a durabilidade da tubulação sem necessidade de substituí-la e é excelente para corrigir problemas como infiltrações, rachaduras e corrosão.
As vantagens dos Métodos Não Destrutivos nas obras de infraestrutura de saneamento básico
Os Métodos Não Destrutivos têm se tornado cada vez mais relevantes nas obras de saneamento básico, proporcionando uma abordagem inovadora e eficiente para a avaliação e manutenção de infraestruturas subterrâneas.
Esses métodos permitem a inspeção e análise de tubulações, poços e outras estruturas sem a necessidade de escavações extensivas, minimizando o impacto ambiental e os transtornos para a população. Através de técnicas como ultrassom, geofísica e termografia, é possível identificar problemas como vazamentos, corrosão e obstruções de forma precisa, possibilitando intervenções mais rápidas e direcionadas.
Além de aumentar a durabilidade das infraestruturas, a aplicação de MND no saneamento básico contribui para a otimização dos recursos financeiros, já que evita custos adicionais com escavações desnecessárias e reparos emergenciais.
Dessa forma, a adoção desses métodos não só melhora a eficiência operacional das empresas de saneamento, mas também garante a continuidade dos serviços essenciais para a população, promovendo um ambiente urbano mais saudável promovendo a redução de impacto, uma vez que não interfere no trânsito, edificações ou áreas verdes; menor tempo de execução, custos reduzidos e sustentabilidade, ou seja, menor geração de resíduos e menos impacto ambiental.
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