O valor do dólar fechou o dia em queda nesta sexta-feira (31), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,83. Na quinta-feira (30), o fechamento ficou em R$ 5,85.
Valor do dólar despenca e fecha o mês de janeiro em baixa – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O dólar comercial operava em queda nesta sexta-feira (31), após abertura positiva com o mercado de câmbio sob pressão durante dia de formação da Ptax do fim do mês de janeiro. A moeda teve uma queda acumulada de 5% este mês.
Na última quinta-feira (30), o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou a taxação de 25% aos produtos do México e Canadá a partir de sábado (1). Ele também fez ameaças à China e de taxar 100% países do Brics que tentarem substituir o dólar das relações comerciais.
Os investidores repercutiram dados dos Estado Unidos, como custo do emprego, que teve alta de 0,9% abaixo do previsto, que era de 1%. Os comentários da diretora do Fed (Federal Reserve), Michelle Bowman, de que as condições financeiras dos EUA estão desacelerando o progresso no controle da inflação, também gerou reações no mercado.
Às 11h46 (horário de Brasília) desta sexta-feira (31), o dólar à vista operava com baixa de 0,50%, cotado a R$ 5,822 na compra e R$ 5,823 na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para fevereiro, atualmente mais líquido, caía 0,93% com 5.823 pontos.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
Compra: R$ 5,8295
Venda: R$ 5,8301
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
Compra: R$ 5,88
Venda: R$ 6,068
Entenda a diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo
O dólar comercial e o dólar de turismo têm funções distintas e diferenças de preço. O dólar comercial é usado em grandes transações, como importações e exportações entre países ou empresas, e tem cotação mais baixa devido à ausência de taxas adicionais.
Já o dólar de turismo é utilizado por pessoas físicas para viagens internacionais, seja em dinheiro, cartões pré-pagos ou cheques de viagem. Ele é mais caro porque inclui taxas como o IOF, custos operacionais e o lucro das casas de câmbio.
