Município continua em estado de atenção, já que o volume de chuva registrado nas últimas 72 horas chegou a 188,4 milímetros. Imagem de arquivo: nuvens carregadas no céu de Campinas (SP)
Carlos Bassan/PMC
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu, neste sábado (1º), um alerta de risco para alagamentos, deslizamentos, incidência de raios, rajada de ventos e outras situações extremas no Sudeste do país, incluindo Campinas (SP).
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No texto, o Cemaden destaca que o monitoramento tem como foco essa região por conta de uma zona de convergência, um canal de umidade de causa chuvas em grande parte do estado de São Paulo. Há possibilidade de pancadas:
na área metropolitana da capital paulista;
Campinas;
Sorocaba;
Vale do Paraíba;
toda a faixa litorânea;
Serra da Mantiqueira;
Sul de Minas Gerais;
Zona da Mata mineira;
Sul do Rio de Janeiro;
capital fluminense;
e áreas serranas.
Esse canal de umidade deve se manter sobre o Sudeste do Brasil pelo menos até terça-feira (4), assim como as chuvas generalizadas.
O boletim emitido pelo Sistema Integrado de Defesa Civil (Sidec) aponta que Campinas segue em estado de atenção, já que o volume de chuva registrado nas últimas 72 horas chegou a 188,4 milímetros.
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Alagamentos e enxurradas
Ainda de acordo com o Cemaden, o risco hidrológico é ainda maior nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina até domingo (2). Isso porque o alto acumulado de chuva há dias contribui para a elevação dos níveis dos rios e lagos, por exemplo.
“Destaque para a Região Metropolitana de São Paulo, Região Metropolitana de Campinas, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, todo o litoral paulista e o Sul de Minas, com maior possibilidade de ocorrências e de abertura/atualização de alertas”, pontuou o órgão.
Há alertas de níveis em elevação vigentes nas Bacias do Piracicaba, do Médio e Alto Tietê e Ribeira do Iguape. “O Rio Jaguari tem previsão de elevação nos próximos três dias, segundo o modelo MHD-INPE”, frisou.
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