O abraço é algo muito natural para o ser humano, especialmente no Brasil, um povo conhecido por sua receptividade. Porém, não gostar de ser abraçado pode revelar muito sobre a personalidade e experiência de vida de uma pessoa.
Entenda por que um indivíduo pode não gostar de ser abraçado – Foto: Imagem gerada por IA/ND
Robin Dunbar, psicólogo evolucionista da Universidade de Oxford, disse ao The Guardian que “o método básico de vínculo social para criar relacionamentos é por meio do toque físico”. Porém, algumas pessoas não se sentem confortáveis com esse tipo de contato, entenda por quê.
Abraçar é algo natural do ser humano, mas algumas pessoas não gostam- Foto: Freepik/ND
O que significa não gostar de ser abraçado:
Experiências na infância: ter recebido pouco afeto na infância pode afetar a vida de uma pessoa quando adulto, fazendo-a evitar o toque físico;
Condições psicológicas: algumas fobias, como a afefobia — um medo intenso do toque físico, que pode desencadear reações de desconforto ou pânico, geralmente causadas por traumas — podem causar essa aversão ao toque;
Traumas: experiências passadas que foram traumáticas à pessoa podem levar à aversão ao contato físico;
Preferência: algumas pessoas simplesmente não gostam de contato físico e isso não tem necessariamente relação com experiências passadas.
Nem sempre não gostar de ser abraçado é um sinal de má afeição – Foto: Freepik/ND
Um estudo publicado em 2012 pela revista Comprehensive Psychology mostrou que pais que abraçam seus filhos criam filhos que provavelmente replicarão esse comportamento na vida adulta. Já filhos que não foram abraçados por seus pais apresentaram desconforto com o contato físico.
Especialistas ressaltam que não gostar de ser abraçado não é sinônimo de desinteresse ou falta de carinho, mas sim um limite pessoal que deve ser respeitado.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.
