Uma mulher foi demitida por colocar produto químico em sua garrafa de água. Ela alega que seus colegas de trabalham bebiam, sem sua permissão, o conteúdo de sua garrafa pessoal que deixava na geladeira da empresa. Outro funcionário chegou a beber o líquido com água sanitária, mas não sofreu nenhum problema.
Funcionária é demitida por colocar produto químico em garrafa de água como ‘aviso’ aos colegas – Foto: Reprodução/Noticias Trabajo/ND
Segundo o site Noticias Trabajo, o caso aconteceu no País Basco, na Europa. A funcionária trabalhava na empresa desde julho de 2014, mas foi em 2023 que o caso aconteceu e levou à decisão sobre demissão em 2024.
Por que funcionária colocou colocar produto químico em garrafa de água
A mulher sempre mantinha uma garrafa de água, para uso pessoal, em uma geladeira de uso comum no vestiário do centro esportivo onde trabalhava. No entanto, em diversas ocasiões, viu alguns funcionários bebendo direto da sua garrafa. Um deles chegou a oferecer a um de seus clientes.
Em novembro de 2023, ela denunciou o ocorrido ao diretor da empresa. Ele informou aos outros funcionários, por meio de um grupo de WhatsApp, que eles deveriam ter cuidado e não pegar garrafas da geladeira que não fossem suas.
Porém, mais tarde naquele mês, a funcionária deixou uma garrafa de meio litro na mesma geladeira. O detalhe é que o objeto, com seu nome escrito em letras vermelhas, não continha apenas água.
Pouco tempo depois, um colega de trabalho bebeu a “água” e percebeu que tinha algo de errado. Ele avisou a recepcionista do centro, que decidiu ligar para a mulher.
Para a colega, a funcionária informou que havia colocado água sanitária na garrafa para descobrir quem estava bebendo. Depois de ser informada de quem seria o empregado que bebeu o conteúdo, disse à recepcionista: “foxx-se ele”.
Ele chegou a ir até um hospital da região, mas não apresentou ferimentos no estômago e nem precisou se afastar do trabalho.
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Demissão disciplinar
Em 10 de novembro de 2023, o diretor do centro desportivo comunicou o fato à direção da empresa e comunicou à funcionária a sua demissão por “fraude e deslealdade nas tarefas que lhe foram confiadas, bem como nas relações com os seus colegas de trabalho, e violação da boa-fé contratual”.
Ainda de acordo com o Noticias Trabajo, o Tribunal Social de Donostia – San Sebastián rejeitou a tentativa de reversão da demissão e considerou que a referida sanção era “proporcional à conduta cometida pela trabalhadora”.
Já o Tribunal Superior Basco rejeitou novamente a alegação e estabeleceu que a decisão do tribunal inferior é procedente. O tribunal ainda explicou que a conduta da trabalhadora foi “plenamente comprovada”.
