Kibon relança campanha do ‘palito premiado’

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A Kibon, fabricante de sorvetes, lançou no dia 15/01 uma nova versão de uma das campanhas mais famosas de sua história, a do Palito Premiado.

Popular entre os anos 80 e 90, a promoção da Kibon tem forte apelo para a memória afetiva. Ela volta às ruas com tempo limitado e apenas em cidades do litoral paulista.
A nova edição do Palito Premiado vai até o dia 16 de março em carrinhos da Kibon que circulam por praias de 11 cidades paulistas.

São elas: Bertioga, Caraguatatuba, Guarujá, Ilhabela, Ilha Comprida, Itanhaém, Ubatuba, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Sebastião.
Os palitos premiados são restritos a picolés de cinco sabores da marca Fruttare: abacaxi, coco, limão, morango e uva.
A pessoa que encontrar a mensagem premiada ganha um picolé extra. Nos palitos especiais consta a seguinte mensagem: “Palito Premiado. Vale 01 Fruttare”.

O palito premiado não precisa ser trocado por um novo picolé na mesma data da compra, tampouco precisa ser feita com o mesmo sorveteiro em que a compra foi realizada. Porém, a troca só pode ser feita nas cidades do litoral paulista contempladas com a campanha atual.

O consumidor sortudo tem que fazer a troca por um novo picolé em até seis meses contados a partir de 15 de janeiro, data de início da promoção.
As regras da promoção também permitem que o consumidor acumule mais de um palito premiado e faça o resgate de vários picolés em um único momento.
De acordo com a Kibon, um total de 100 mil palitos premiados irão circular nos carrinhos da Kibon nessas cidades até o fim da promoção.
“O retorno do ‘Palito Premiado’ é uma conquista que resgata um marco cultural importante para os brasileiros e que celebramos com um ar de nostalgia, mas também de novos começos”, declarou Camila Conti, que comanda o marketing de sorvete da Unilever Brasil, controladora da Kibon.
Nos anos 80, a Kibon criou a campanha de palitos premiados, que podiam ser trocados por picolés ou brindes variados. Outras marcas também adotaram o modelo para atrair consumidores à época.
O regulamento da nova campanha, registrado no Ministério da Fazenda, mostra que tirar um palito premiado pode ser mais difícil do que ganhar o prêmio mínimo de algumas loterias populares.
No registro feito no Ministério da Fazenda, a Unilever declarou que o valor do Fruttare no período promocional é de R$ 9 a unidade.
Em média, segundo o regulamento da promoção, cada vendedor da Kibon deve carregar em seu carrinho dois picolés com palito premiado entre 400 unidades de Fruttare.

Caso a Kibon venda todos os picolés fabricados para a promoção, o faturamento da empresa será de R$ 89,1 milhões. O total de premiações totaliza R$ 450 mil.
Ao jornal “Folha de S.Paulo”, a Kibon informou que pretende aumentar em 100 mil o número de palitos premiados ainda na promoção em vigor. Mas, para isso, é necessária a aprovação dos órgãos reguladores.
A empresa também cogita levar essa ação para outras regiões do país, mas não revelou as datas em que isso pode acontecer.
A Kibon foi fundada em 1941, quando a empresa U.S. Harkson deixou Xangai, na China, em meio à Segunda Guerra Mundial, e veio para o Rio de Janeiro.
No Brasil, a empresa começou a produzir sorvetes no verão e obteve enorme sucesso de vendas. Em 1942, adotou os carrinhos nas cores amarelo e azul e lançou o Eskibon e o Chicabon.
Com o aumento da produção e a criação de novos picolés, a empresa abriu uma filial em São Paulo no fim dos anos 40. Nas décadas seguintes, teve crescimento expressivo, tornando-se uma das marcas mais conhecidas do país, líder no mercado de sorvetes.
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