
Programação ocorreu nesta quarta-feira (26) e discutiu a exploração de petróleo e gás em áreas sensíveis do litoral brasileiro. O governador do Amapá Clécio Luís (Solidariedade) apresentou nesta quarta-feira (26) em Brasília (DF) a posição do estado em relação à exploração de petróleo na Margem Equatorial. O seminário reuniu parlamentares e representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Clécio destacou que o estado precisa do petróleo para se desenvolver economicamente e que uma exploração seria feita de forma segura.
“O Amapá tem a oportunidade de se posicionar para o Brasil e para o mundo como parte da Amazônia, vivendo essa realidade e tendo propriedade para falar sobre ela. O petróleo para nós significa desenvolvimento, que não queremos explorar de qualquer jeito, mas sim de forma segura e sustentável. A participação do estado nesse encontro reafirma nosso posicionamento”, disse o governador.
No DF, governador do Amapá fala sobre a importância do petróleo para o desenvolvimento
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) também participou do evento.
De acordo com projeções do governo, a Margem Equatorial pode atrair investimentos de até R$ 280 bilhões, gerar cerca de 350 mil empregos e proporcionar arrecadação em royalties superior a R$ 1 trilhão.
Mapa com os Estados das Bacias da Margem Equatorial
Divulgação
Petróleo na costa do Amapá
Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas
Arte/g1
O primeiro poço de petróleo na Margem Equatorial está previsto para o bloco FZ-M-59, que fica na bacia da Foz do Amazonas, em águas do Amapá.
No último dia 14, a Petrobras disse ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que vai terminar a unidade de estabilização da fauna no Oiapoque (AP) – uma das exigências do órgão ambiental— em março e já pretende marcar a vistoria.
As atividades de petróleo se dividem em três fases: exploração, desenvolvimento e produção.
No Amapá, a estatal ainda está verificando se a área tem potencial para produzir petróleo e se esse potencial é comercialmente viável.
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