Valor do dólar fecha em alta nesta quarta-feira (26), após incertezas sobre tarifas de Trump

O valor do dólar fechou o dia em alta nesta quarta-feira (26), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,72. Na terça-feira (25), o fechamento ficou em R$ 5,70.

Valor do dólar sobe nesta quarta-feira (26), com incertezas sobre as tarifas dos EUA – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O dólar registrou alta contra o real nesta quarta-feira (26), refletindo a cautela do mercado financeiro diante das possíveis novas tarifas que os Estados Unidos podem anunciar na próxima semana. A moeda norte-americana também avançou no cenário internacional, enquanto operadores avaliam os riscos para a economia global.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

Compra: R$ 5,732
Venda: R$ 5,732

Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

Compra: R$ 5,778
Venda: R$ 5,958

Às 10h33 (horário de Brasília) desta quarta-feira (26), o dólar à vista operava em alta de 0,94%, cotado a R$ 5,726 na compra e R$ 5,727 na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,35% com 5.727 pontos.
O que fez o dólar subir?
O presidente americano Donald Trump ameaçou detalhar em breve novas tarifas sobre automóveis, chips semicondutores e produtos farmacêuticos. Essas medidas, se implementadas, podem impactar diretamente o valor do dólar e desequilibrar o comércio internacional.
Analistas expressam preocupação de que as tarifas possam:

Acelerar a inflação em diversos setores
Aprofundar os sinais de desaceleração econômica
Potencialmente levar os EUA a uma recessão

Diante desse cenário de incerteza, os investidores têm mantido posições conservadoras, o que explica a relativa estabilidade do valor do dólar nesta sessão, tanto no mercado doméstico quanto no exterior. A próxima semana deve trazer mais volatilidade à medida que os detalhes das medidas tarifárias forem divulgados.
O mercado segue atento aos desdobramentos da política comercial americana e seus possíveis efeitos sobre os fluxos de capital e o valor do dólar nas principais economias emergentes, incluindo o Brasil.

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