![](https://s2-g1.glbimg.com/uPh9HmBKDj9746p3vfXCmefM6YM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/S/blvrR6Q5emTPm4AGMZ3w/whatsapp-image-2024-09-04-at-16.25.34.jpeg)
Com índice em 11,7% nesta quarta (4), Defesa Civil alerta para riscos à saúde. Segundo a OMS, nível mínimo ideal da umidade relativa do ar para a saúde é de 60%. Campinas (SP) registra alta temperatura e menor índice de umidade relativa do ar nesta quarta (4)
Carlos Bassan/PMC
Campinas (SP) entrou na tarde desta quarta-feira (4) em estado de emergência pela baixa umidade relativa do ar (URA), ao atingir 11,7% às 15h30. Para efeito de comparação, o índice considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é superior a 60%.
Por conta da condição climática, a Defesa Civil recomenda que a população interrompa qualquer exercício ao ar livre entre 10h e 16, bem como aglomerações de pessoas. E a Secretaria de Educação recomendou a suspensão das aulas de Educação Física na rede municipal.
✅ Receba notícias da região de Campinas no WhatsApp
“A URA é o quanto de água existe na forma de vapor na atmosfera. O índice é dado em porcentagem, considerando o total máximo de umidade que poderia haver para uma determinada temperatura”, explica, em nota, a Defesa Civil.
Com a umidade do ar baixa, é importante manter-se hidratado, tomando bastante água. Confira as orientações:
🏃🏼♀️ Evitar praticar exercícios e trabalhos ao ar livre no período entre 10h e 16h;
🏬 Evitar aglomerações em ambientes fechados
👁️ Usar soro fisiológico nos olhos e narinas
🚰 Umidificar o ambiente por meio de toalhas molhadas, recipientes com água e molhamento de jardins
☀️ Permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas
🥃 Consumir água à vontade
Junto a baixa umidade, a cidade enfrenta dias muito quentes. A temperatura chegou aos 35º C às 12h40 desta quarta.
“É importante que a população adote essas recomendações para que essa baixa na umidade do ar não cause prejuízos para a saúde. É uma situação bastante grave”, disse Sidnei Furtado, coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas.
Atividades nas escolas
Sobre a recomendação para suspensão das aulas de Educação Física nas escolas da rede municipal, a Secretaria de Educação informou que as equipes gestoras e os professores “foram orientados a evitarem atividades físicas com os alunos principalmente nas quadras esportivas descobertas”.
Nº de atendimentos por sintomas respiratórios dobram em um mês, e Campinas aponta seca e poluição de queimadas como razões
“As aulas devem ser feitas em espaços cobertos e arejados. Entre as sugestões estão realizar atividades lúdicas em sala de aula, como xadrez, dama, entre outras. Deve-se evitar a exposição dos alunos ao sol, orientá-los a tomarem água com mais frequência e usarem roupas leves”, aponta.
Atenção, alerta, emergência 🚥
A URA divide-se em três níveis: estado de atenção (URA entre 20 e 30%), estado de alerta (URA entre 12% e 20%) e estado de emergência (URA abaixo de 12%).
Valéria Correia de Almeida, médica infectologista do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), destaca a necessidade de reforço na ingestão de líquidos no tempo seco, essencial para hidratar as mucosas do nariz e boca, para evitar desconfortos e irritações, que podem servir como “porta de entrada” para vírus ou bactérias que provoquem quadros infecciosos.
“Esse clima está agredindo a gente, é preciso tomar cuidado. A maior parte dos sintomas com esse tempo seco são autorresolutivos, sintomas leves que são resolvidos com orientação sobre hidratação, lavagem nasal e, em alguns casos, com medicação para diminuir os sintomas. E são quadros que podem ser resolvidos nas unidades básicas de saúde”, destaca.
Além disso, de forma geral, recomendações simples, como a hidratação evitar atividades físicas nos períodos mais quentes do dia, são essenciais em períodos de tempo seco. Confira:
“As pessoas que são alérgicas, podem colocar toalhas úmidas no quarto ou utilizar o umidificador. E é importante ficar atento com as crianças pequenas, que muitas vezes não conseguem contar sobre os incômodos do tempo seco”, complementa Valéria.
Médica infectoligsta reforça importância da hidratação para a qualidade de saúde em meio ao tempo seco
Fernanda Sunega/PMC
VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região
Veja mais notícias da região no g1 Campinas