CEO da construtora responsável por prédio interditado em Montes Claros fala sobre andamento dos trabalhos


Conforme o Corpo de Bombeiros, 127 pessoas tiveram que sair de suas casas, 45 residem no Roma. Por conta da situação, outro prédio e 16 imóveis, localizados em um raio de 60 metros, permanecem vazios. O trânsito também segue fechado no local. Dono da construtora Turano fala sobre interdição do Edifício Roma
O CEO da construtora Turano, responsável pelo edifício Roma, que foi interditado em Montes Claros há mais de uma semana, deu uma entrevista no MG1 desta terça-feira (16) falando sobre os trabalhos que estão sendo feitos (veja vídeo acima).
Conforme o Corpo de Bombeiros, 127 pessoas tiveram que sair de suas casas, 45 residem no Roma. Por conta da situação, outro prédio e 16 imóveis, localizados em um raio de 60 metros, permanecem vazios. O trânsito também segue fechado no local.
“A gente vem trabalhando 24 horas, de forma técnica. A gente contratou os melhores profissionais do país, que estão trabalhando incansavelmente para a solução do fato ocorrido. Através desses estudos e desse trabalho, estamos trabalhando para a liberação do entorno e do edifício para os moradores”, disse Guilherme Turano.
De acordo com informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, o local apresenta comprometimento de mais de um pilar, sendo que um deles está com a ferragem exposta e rompimento de algumas barras, além de sinais de flambagem (encurvadura) na lateral afetada. Os militares foram chamados por uma pessoa que relatou ter sentido a edificação tremer após ouvir um estrondo. O vídeo abaixo, feito por drone, mostra um local danificado no prédio:
Vídeo mostra prédio evacuado em Montes Claros
“Houve um pequeno dano em um apartamento, nada muito grave, ontem eu estive com alguns dos profissionais contratados fazendo uma vistoria no prédio inteiro, do último pavimento até a fundação, o prédio segue intacto, completamente intacto, somente com o problema ocorrido no local onde foi visto por todos e noticiado.”
Ao ser questionado sobre prazos, Turano falou que tudo depende do andamento dos trabalhos, já que “há um rito a ser seguido”. Primeiro, deve ser feita a elaboração de um laudo que permita liberar o entorno do edifício e depois um outro estudo técnico do caso com as soluções que serão propostas. Os profissionais envolvidos nos trabalhos foram contratados de forma independente.
“A equipe técnica que veio vistoriar a obra e que vem trabalhando de forma incessante tem em mente as causas e também as soluções para tudo, que são simples, mas são embasadas em normas técnicas, a gente precisa seguir o rito que o momento necessita.”
Guilherme explicou que ao ser comunicado por uma moradora a primeira medida adotada foi o acolhimento dos moradores em hotéis da cidade até que tudo fosse esclarecido.
“Estamos fazendo todo o atendimento com uma equipe designada, trabalhando 24 horas por dia, ouvindo a todos e acolhendo a todos que de certa forma foram envolvidos na situação.”
O CEO destacou ainda que pessoas que não estão no raio de 60 metros e manifestaram a vontade de sair por casa por medo, também foram acolhidas. Esse mesmo trabalho está sendo feito com os comerciantes.
“Os comerciantes estão sendo tratados individualmente, caso a caso, designei uma equipe para atender comerciante por comerciantes, estamos conversando com todos e todos estão trazendo suas demandas. Da mesma forma que acolhemos os moradores, os moradores do entorno, estamos tentando e estamos conseguindo conversar com todo os comerciantes do entorno.”
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Edifício Roma, em Montes Claros
Francyne Perácio/Inter TV
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