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Programação da segunda edição acontece até este sábado (10), em Macapá. Diferentes empreendedores apresentam projetos inovadores e sustentáveis. Lançamento do Expo Favela no Amapá iniciou nesta quinta-feira (8)
Isadora Pereira/g1
Iniciou nesta quinta-feira (8) e segue até o sábado (10), a segunda edição do Expo Favela Innovation 2024, maior feira de negócios de periferias do mundo. A programação acontece no Sebrae Amapá, localizado no bairro do Laguinho, em Macapá.
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O evento é uma iniciativa da Central Única das Favelas (Cufa) e Favela Holding, para destacar que os projetos que vieram das periferias são uma potência e podem alcançar lugares grandes. Após a etapa estadual, 10 empreendimentos serão selecionados para a etapa nacional.
Assim como o amapaense Michael Tavares, os empreendedores buscam se destacar no evento. O santanense ganhou o prêmio na etapa nacional em 2024 pelo projeto ‘Mazodan’, que utiliza sedimentos para diminuir custo da construção civil e impacto ambiental.
Michael orienta os atuais expositores na Expo Favela de 2024. Ele contou que como o grande campeão do ano passado, a responsabilidade este ano muda para o acompanhamento do desenvolvimento dos demais projetos.
“A minha missão hoje é justamente compartilhar das experiências com os empreendedores que estão aqui promovendo os seus projetos, falar para eles sobre o processo e entender o projeto dos amigos que estão aqui e ver como é que a gente pode fazer o que a gente chama de encurtar o caminho do sucesso, para que eles cheguem no objetivo”, disse.
Michael, vencedor do prêmio nacional da Expo Favela 2024
Isadora Pereira/g1
A Rita Gonçalves é artesã e empreendedora e é dona do ateliê ‘Crochê de Crioula’ onde a sua especialidade são as peças de crochê com o lacre de latinhas de bebidas. Ela contou que está confiante e pretende passar para a segunda etapa em São Paulo
“Comecei o crochê aos 8 anos e ele transformou a minha vida, não só com terapia mas como fonte de renda. Minha expectativa é chegar em São Paulo representando o Amapá, pensando na sustentabilidade e preservação do meio ambiente’, disse a empreendedora.
Stand ‘Crochê de Crioula’ no lançamento da Expo Favela AP
Isadora Pereira/g1
A Irene Gama, tem a própria marca de roupas. Ela contou que a produção de peças e acessórios é uma tradição de família, mas desde pequena, sempre foi a que mais se destacou. Irene usa escamas de tilápia na confecção de bolsas que segundo ela, são exclusivas.
“Eu criei minha marca desde 2011 de modo autoral, depois eu entrei com a fabricação das bolsas com couro de tilápia. São 20 processos para chegar no resultado final, lavagens, limpezas, e a montagens, todos os modelos são diferentes um dos outros”, explicou a empreendedora.
Empreendedora produz bolsas com escamas de tilápia
Isadora Pereira/g1
A presidente da Cufa Amapá, Alzira Nogueira, disse que o espaço também é uma tecnologia afetiva e as favelas do Amapá possuem uma grande potência econômica, social e cultural.
“A expo tem a ver com encontro, tem a ver com dar visibilidade, elevar a autoestima do nosso povo. Para alavancar essa economia desenvolvida nas periferias, que já é gigante. Se a gente juntar o PIB das periferias brasileiras, nós somos o terceiro maior estado do Brasil. As periferias são uma grande potência”, disse a presidente.
Presidente da Cufa no Amapá, Alzira Nogueira
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