A rejeição integral do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), às solicitações para modificações das emendas vai afetar a aprovação do pacote fiscal. Com isso, há um risco de fato para votação ainda neste ano.
Articuladores políticos tentam agora novas negociações com o Congresso Nacional.
No Palácio do Planalto, há preocupação porque o pacote já estava sofrendo muita resistências. E alguns partidos estavam usando o pretexto do pacote para apresentar novas demandas, como o PSD e o União Brasil — que querem ser compensados com a reforma ministerial.
Diante disso, o governo fica refém do Congresso Nacional.
Se, por um lado, o governo terá regras mais rígidas para as emendas parlamentares —o que é bom para o governo porque protege mais o governo — por outro lado, nesse momento específico, é um ‘timing’ difícil.
Isso porque o governo esperava aprovação do pacote — mesmo desidratado e mesmo com reações a parte do pacote, como ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) — para ter um melhor cenário fiscal para conter a pressão do dólar.
A percepção agora é de risco, inclusive, de uma elevação maior, mais significativa dos juros nessa reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
– Esta reportagem está em atualização
Articuladores políticos tentam agora novas negociações com o Congresso Nacional.
No Palácio do Planalto, há preocupação porque o pacote já estava sofrendo muita resistências. E alguns partidos estavam usando o pretexto do pacote para apresentar novas demandas, como o PSD e o União Brasil — que querem ser compensados com a reforma ministerial.
Diante disso, o governo fica refém do Congresso Nacional.
Se, por um lado, o governo terá regras mais rígidas para as emendas parlamentares —o que é bom para o governo porque protege mais o governo — por outro lado, nesse momento específico, é um ‘timing’ difícil.
Isso porque o governo esperava aprovação do pacote — mesmo desidratado e mesmo com reações a parte do pacote, como ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) — para ter um melhor cenário fiscal para conter a pressão do dólar.
A percepção agora é de risco, inclusive, de uma elevação maior, mais significativa dos juros nessa reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
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