Homem seguiu viagem com escolta, mas foram abordados quando passavam pelo DF; vigilante morreu e outro ficou ferido. Caminhão estava carregado com 400 kg de maconha, segundo Polícia Civil. Criminosos que mataram vigilante tinham como alvo roubo de 400 quilos de droga.
O motorista de um caminhão que transportava eletrônicos e drogas disse ter sido drogado por bandidos durante uma abordagem em Gurupi, em Tocantins, dias antes do veículo ser alvejado por suspeitos no Distrito Federal nesta terça-feira (10). Duas pessoas morreram (veja detalhes abaixo).
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O caminhão saiu de Manaus (AM) e tinha como destino Serra (ES). Além do carregamento de televisões, a Polícia Civil do DF constatou que também havia 400 kg da droga “skank”, versão mais forte da maconha dentro do veículo. Droga seria de uma facção criminosa, segundo a corporação.
Segundo boletim de ocorrência, o homem foi levado para um hospital, onde precisou ficar em observação por ter “ingerido algum tipo de substância alucinógena”. Aos policiais, o motorista disse que homens armados o abordaram, entraram no caminhão e o fizeram dirigir até Figueiropolis, também em Tocantins.
De acordo com os policiais, “em algumas respostas, houve divergências, características de pessoa sobre efeito de substâncias alucinógena”. Após o ocorrido, a transportadora contratou uma equipe para fazer a escolta do caminhão até o destino final, em Serra (ES), segundo relato do próprio motorista.
Crime no DF
Vigilante morre durante assalto
TV Globo/Reprodução
Preso no DF, o motorista do caminhão disse à TV Globo que parou no posto de combustíveis para descansar junto com os vigilantes que faziam a escolta da carga.
Durante as madrugada, os criminosos apareceram armados com fuzis e mataram o vigilante Ronivon Lima Grolo, de 44 anos. Outro vigilante que fazia a escolta do caminhão, Paulo Neres de França, de 41 anos, foi atingido com quatro tiros nas costas e está internado. Os dois são de Tocantins.
Aos policiais, o motorista disse que acredita que os suspeitos seguiam o caminhão desde Manaus, onde foi feito o carregamento dos eletrônicos. No entanto, a Polícia Civil do DF constatou que também havia 400 kg da droga “skank”, versão mais forte da maconha dentro do veículo.
Policiais prenderam quatro suspeitos, ainda na terça – três são do DF e um é de Goiás. O caso é investigado pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) da Polícia Civil do DF. A polícia ainda investiga quem organizou o roubo, qual era o destino das drogas e se há outros envolvidos no crime.
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